terça-feira, 2 de novembro de 2010

SAL, LUZ e FERMENTO DO MUNDO


Textos base:

Mateus 5.13-14 “Vós sois o sal da terra; mas se o sal se tornar insípido, com que se há de restaurar-lhe o sabor? Para nada mais presta, senão para ser lançado fora, e ser pisado pelos homens. 14 Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte;”

Mateus 13:33 “Outra parábola lhes disse: O reino dos céus é semelhante ao fermento que uma mulher tomou e misturou com três medidas de farinha, até ficar tudo levedado.”

A Bíblia Sagrada diz que somos o SAL, a LUZ, e o FERMENTO da terra, e ainda assim temos a tendência de sofrer complexo de inferioridade!

A principal característica destes três elementos é a capacidade de lutar contra “gigantes”.

É o impacto da qualidade sobre a quantidade, do menor sobre o maior.

Analisando as características do SAL, observamos que ele possui uma QUALIDADE especial, pois quando usado na medida certa, consegue fazer com que uma grande quantidade de líquido e outras coisas o “absorvam” de tal forma, tornando uma até então insípida sopa em um delicioso prato a ser saboreado. É o extraordinário efeito da QUALIDADE sobre a QUANTIDADE.

Assim como o SAL deve estar em menor quantidade do que a sopa para que ela obtenha o sabor desejado, também a LUZ, quando avistada pequenina entre as trevas, brilha de forma sem igual. Da mesma forma que o FERMENTO quando administrado em quantidade menor do que a massa produz o efeito esperado em sua consistência, produzindo o crescimento da mesma, também nós o seremos para o mundo.

Diante disso, é possível entender o fato de que diante do gigantismo de cada substância apresentada, o que realmente fez a diferença foi a qualidade na quantidade correspondente. Ou seja, por que temos temido tanto e até nos acovardado diante dos desafios que o mundo nos tem apresentado? Por que temos nos preocupado tanto com o fato de estarmos em menor quantidade.

Já sabemos que mesmo uma pequena LUZ que luta contra as trevas, enquanto estiver viva será sempre visível, será ponto de referência e iluminará a escuridão em seu entorno. Assim como sabemos que uma só vela não acabará com a completa escuridão, sabemos também que ela iluminará o caminho a ser seguido por aqueles que estiverem na mesma caminhada.

Também é certo que não é de hoje que este mundo é insípido, assim como não é de hoje que fomos “eleitos” por Deus para sermos o SAL, a LUZ e o FERMENTO do qual o mundo tanto padece. Devemos levar a mensagem por Ele deixada através de Cristo, para que outros se unam a “esta receita”, onde cada elemento isolado jamais produzirá o efeito desejado.

Somos o SAL, a LUZ e o FERMENTO da terra, e como tais precisamos viver!

Não devemos no entanto nos esquecer de que o SAL dentro do saleiro, junto com mais SAL é apenas sal, não tem função. Por isso, precisamos todos estar dentro do “caldeirão” para distribuir sabor.


Também sabemos que a LUZ junto com a luz se torna mais forte, mas não se destaca.

Ela precisa estar junto das trevas para poder brilhar com intensidade contagiante, atraente, como um farol em pleno mar em noites de tempestade, mostrando sempre o caminho a ser seguido.

Da mesma forma, não devemos nos esquecer de que o FERMENTO quando dentro de um recipiente, junto com mais fermento, não produz crescimento, fica estagnado.

Devemos também ter a consciência de que quando exercemos essas funções neste mundo tão hostil, iremos, assim como cada um destes elementos, morrer uma “morte” lenta, mas necessária para alcançar o êxito tão esperado.

O SAL, para cumprir com seu papel de dar o sabor necessário aos elementos, se dissipa, transferindo suas características para o meio, sem no entanto perder sua identidade, dilui-se até que todos os ingredientes possuam as mesmas qualidades que ele.

A LUZ é energia, e como tal, se doa, se entrega, como uma vela que ilumina até o último filete de seu pavio, transferindo então sua tarefa à outra vela.

O FERMENTO, enquanto levado à massa para se misturar a ela, está morrendo, e quando cumpre a sua função, morre por completo, deixando o pão, que permanece uma delícia!

Encontramos igrejas que não têm vivido para este mundo conforme a vontade de Deus. Estão sem sentido de ser, sem sabor, sem brilho, sem volume, sem crescimento, pois não desejam “pagar” o preço.

Certamente eu e você podemos estar entre esses. Portanto, não custa lembrar que quando procuramos nos manter no “saleiro”, nos esconder no meio da “luz”, e não nos misturar junto à “massa”, ficando na zona de conforto e buscando preservar nossa “integridade física”, é porque já perdemos a função a nós atribuídas por Jesus Cristo, a de ser o SAL”, a “LUZ” e o “FERMENTO deste mundo.

Vamos temperar mundo?

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