domingo, 23 de maio de 2010

SENHOR, ENSINA-NOS A ORAR!

Curitiba, 23 de maio de 2010.

Provavelmente você já esteve em algum evento em que se encontravam pessoas de diferentes culturas e religiões.
Entre estes eventos estão formaturas, batizados, casamentos, mas especialmente funerais, e são através destes que nossos sentimentos se entrelaçam de tal forma que nos levam a algumas reflexões e questionamentos comuns.

Diante de um característico silêncio, nos vêm à mente... Por quê? Ele era tão novo? Quem entre nós será o próximo? Para onde vamos? Tenho vivido de maneira sadia? Quando eu me for, deixarei saudades? Como quero ser lembrado? O que tenho feito para que isto seja uma realidade? .... Cada um de nós, quase que sem perceber, inicia uma conversa íntima com Deus, como uma forma de oração silenciosa, que em alguns casos pode durar dias.

Muitas vezes este misto de silêncio e sussurros é quebrado pelo pedido de um dos presentes para que o acompanhemos em uma oração. Considerando que há ali diferentes religiões representadas, em geral o pedido é atendido por todos quando a oração é o “Pai Nosso”.

Afinal, é a oração que Jesus usou para nos ensinar como orar, e nela parece haver uma “magia” unificadora em torno de uma só verdade, a de que possuímos um Pai Celestial, que se alegra com nossas alegrias, mas que também se entristece com nossas tristezas. Um Pai presente, em toda e qualquer circunstância de nossas vidas.
Podemos entender que Jesus tinha como proposta que desenvolvêssemos nossa capacidade de orar, além de nos mostrar a necessidade de uma autodisciplina, levando-nos a encontrar em nossa agenda um espaço especial verdadeiramente produtivo com nosso Deus.

Entre outros possíveis tópicos de estudo importantes para o desenvolvimento da vida cristã, a ORAÇÃO pode e deve ser considerado como sendo básica e fundamental para que os demais tenham o êxito esperado.

De maneira simples, pode-se dizer que a oração é uma conversação entre Deus e nós.
No mundo natural, um adulto pode conversar com outro adulto em um nível mais profundo do que uma criança pode conversar.

Esta verdade existe no mundo da oração também, sem, no entanto, esquecermos que a simplicidade da oração de uma criança não diminui importância e a aceitação dela por Deus.
Mas é preciso aprimorarmos nossa conversação com Deus, e nisto está incluído a necessidade de criarmos intimidade com Ele, e há apenas uma maneira de desenvolver a oração: ORANDO!
Está é uma verdade, porque uma pessoa quando ora está desenvolvendo o seu relacionamento com outra pessoa: A PESSOA DE DEUS.

Quanto mais cedo iniciamos essa forma de relacionamento, mais tempo passaremos ao lado de Deus e consequentemente mais próximos dele e de sua vontade.
Fica aqui um questionamento. Você tem ensinado seus filhos, seus sobrinhos, seus amigos, seus netos através de seu exemplo de vida de oração, a desejar também orar?
Ou você só é visto orando quando as coisas já não têm mais jeito?
Seu Deus é o Deus apenas dos impossíveis, ou é o Deus que está no controle de toda a sua vida, inclusive aquelas que consideramos tão simples que decidimos resolver sem “lhe comunicar”, sem lhe pedir direção?
Você já entendeu isso? Já entendeu que quanto mais você ora, mais você vai conhecer o pai celeste e os seus planos para você, sejam eles pequeninos ou grandes?
Muitos de nós, por não considerarmos que Deus é Deus sobre todas as coisas, não conseguimos orar profundamente, a menos que uma tragédia se abata sobre nós, mas qualquer pessoa como eu e você, pode aprender como orar.
Para isto precisamos “gastar” tempo com Deus.
Jesus foi e é o exemplo vivo quanto a isto, pois, sempre que possível tirava tempo, afastava-se dos demais e orava ao PAI CELESTE.
Pensando nisto, fica aqui meu convite para que eu e você reflitamos juntos nesta passagem bíblica encontrada no livro de Mateus Cap. 6.5 -13.

Um comentário:

  1. Perfeito...descreveu algo muito importante, em poucas palavras. Refletindo nisso, já posso começar a organizar melhor o meu tempo...

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